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Problemática de la violencia en el ámbito educativo: Un análisis cualitativo-etnográfico


Carlos José Reyes
Alba Esthela Sánchez Díaz de Chacín
Lizyllen Fernández Nava

Abstract

Se analizó la problemática de la violencia socioeducativa en América Latina, Venezuela y el estado Zulia, desde una erspectiva cualitativa- etnográfica utilizando la revisión documental y las historias de vida como técnicas de investigación. Para el abordaje etnográfico se  realizaron entrevistas semiestructuradas a estudiantes, docentes, padres y madres de familia para recopilar sus experiencias y  percepciones sobre la violencia socioeducativa en el estado Zulia. A través del análisis de contenido se contextualizó la violencia  socioeducativa en América Latina y Venezuela. Entre los autores que sustentan la investigación están UNESCO (2023); Chan y Márquez  (2020); Pacheco-Salazar (2018). Los datos se analizaron mediante un proceso de codificación y categorización deductiva e inductiva,  partiendo de la teoría consultada y de los resultados de las entrevistas. Los hallazgos revelan que la violencia socioeducativa es una problemática presente en todos los sectores sociales y niveles educativos. El bullying, la discriminación, las agresiones físicas y la  violencia verbal son las formas más comunes de violencia presente en los contextos educativos de América Latina, incluida Venezuela y  particularmente en la población objeto de estudio. La violencia socioeducativa tiene graves implicaciones en el aprendizaje, bienestar  emocional y salud mental de los estudiantes. Se requiere un enfoque integral para prevenir y eliminar la violencia socioeducativa, y debe  abarcar la escuela, la familia, la comunidad y las políticas públicas. La educación para la paz, la formación docente, la comunicación  abierta en la familia y la participación activa de la comunidad son estrategias asertivas para abordar esta problemática.


 


Problemas da  violência no campo educacional: uma análise qualitativo-etnográfica  


O problema da violência socioeducativa na América Latina, na Venezuela e no estado de Zulia foi analisado a partir de uma perspectiva  qualitativo-etnográfica, utilizando a revisão documental e as histórias de vida como técnicas de pesquisa. Para a abordagem etnográfica,  foram realizadas entrevistas semiestruturadas com alunos, professores, pais para coletar suas experiências e percepções sobre a  violência socioeducativa no estado de Zulia. Por meio da análise de conteúdo, contextualizou-se a violência socioeducativa na América  Latina e na Venezuela. Entre os autores que apoiam a pesquisa estão UNESCO (2023); Chan e Márquez (2020); Pacheco-Salazar (2018). Os  dados foram analisados por meio de um processo de codificação e categorização dedutivo e indutivo, com base na teoria consultada e nos resultados das entrevistas. Os resultados revelam que a violência socioeducativa é um problema presente em todos os setores  sociais e níveis educacionais. O bullying, a discriminação, os ataques físicos e a violência verbal são as formas mais comuns de violência  presentes nos contextos educacionais na América Latina, incluindo a Venezuela e particularmente na população em estudo. A violência  socioeducativa tem sérias implicações na aprendizagem, no bem-estar emocional e na saúde mental dos alunos. É necessária uma  abordagem abrangente para prevenir e eliminar a violência socioeducativa, e deve abranger a escola, a família, a comunidade e as  políticas públicas. A educação para a paz, a formação de professores, a comunicação aberta na família e a participação comunitária ativa  são estratégias assertivas para enfrentar este problema.


 


English title: Problems of Violence in the Educational Field: A Qualitative-Ethnographic Analysis 


The problem of socio-educational violence in Latin America, Venezuela and the state of Zulia was analyzed from a qualitative- ethnographic perspective using documentary review and life stories as research techniques. For the ethnographic approach, semi- structured interviews were conducted with students, teachers, parents and families to collect their experiences and perceptions about  socio-educational violence in the state of Zulia. Through content analysis, socio-educational violence in Latin America and Venezuela was  contextualized. Among the authors who support the research are UNESCO (2023); Bruzuela (2022); Chan and Márquez (2020); Pacheco- Salazar (2018). The data were analyzed through a deductive and inductive coding and categorization process, based on the consulted theory and the results of the interviews. The findings reveal that socio-educational violence is a problem present in all social sectors and  educational levels. Bullying, discrimination, physical aggression and verbal violence are the most common forms of violence present in  educational contexts in Latin America, including Venezuela and particularly in the population under study. Socio-educational violence has  serious implications for the learning, emotional well-being and mental health of students. A comprehensive approach is required to  prevent and eliminate socio-educational violence, and it must encompass the school, the family, the community and public policies.  Education for peace, teacher training, open communication in the family and active participation of the community are assertive  strategies to address this problem. 


Journal Identifiers


eISSN: 2184-061X
print ISSN: 2183-5063