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O Nacionalismo na Luta Pelas Independências das Colónias em África (Angola) Nationalism in the Fight for the Independence of Colonies in Africa (Angola) / El Nacionalismo en la Lucha por la Independencia de las Colonias en África (Angola)


Sónia Cristina Cardoso dos Santos Silva
Erica Islândia dos Santos Fragoso Frazão

Abstract

The purpose of this study is to analyze the impact of Nationalism on the struggle for Independence in the colonies in Africa, with particular emphasis on the case of Angola. The objective of this work is to assess the changes that took place on the Continent from 1888 to 1910, marked by the conquest and occupation of almost the entire African Continent by Western imperialist powers; followed by the effective implementation and installation of the colonial system as an administrative system in the second half of the century. XIX, division and definition of geographic spaces. In fact, the year 1910 was essentially characterized by the consolidation and exploitation of that system, causing major distortions in the economic, social and cultural structures of the dominated territories. The appeal written at the Manchester Congress (1945) to the colonized peoples, expressly advised that all colonies should be freed from foreign imperialist control, both political and economic, and fight by all means to achieve these objectives. The use of qualitative research based on bibliography related to these themes, the inductive-deductive method allowed the (construction) of ideas of a passive Africa, embodied in the emergence of movements that aimed at the overthrow of the colonial system. In effect, with the end of World War II, the process of decolonization began, resulting in a more reinvigorated, radical and consequential African nationalism. This means a more conscious, enlightened and enlightening continental nationalism, better structured and politically framed and represented internationally and with qualitatively higher levels of political and cultural organization, with the year 1960 being marked as the year of Africa, with the outbreak of the various independence of respective African countries and consequent recovery and affirmation of socio-historical, political and cultural identity, hidden by colonization.


RESUMO
O presente estudo tem como finalidade proceder à análise do impacto do Nacionalismo na luta pelas Independências das colónias em África, dando particular destaque ao caso de Angola. Constitui objectivo deste trabalho aferir as mudanças que se operaram no Continente de 1888 a 1910, marcadas pela conquista e ocupação de quase todo o continente africano pelas potências imperialistas ocidentais; seguindo-se-lhe a implantação efectiva e instalação do sistema colonial enquanto sistema administrativo na segunda metade do séc. XIX, divisão e definição dos espaços geográficos. Efetivamente, o ano de 1910, caracterizou-se essencialmente pela consolidação e exploração daquele sistema, tendo provocado grandes distorções nas estruturas económicas, sociais e culturais dos territórios dominados. O apelo redigido no Congresso de Manchester (1945) aos povos colonizado, orientava expressamente que todas as colônias deveriam ser libertadas do controlo imperialista estrangeiro, tanto político como econômico, e lutar por todos os meios para o alcance destes objetivos. O recurso a pesquisa qualitativa assente em bibliografia relacionada com estas temáticas, ao método indutivo-dedutivo permitiram des (construir) ideias de uma África passiva, consubstanciadas no surgimento de movimentos que visaram a derrocada do sistema colonial. Com efeito, iniciou, com o final da II Guerra Mundial, o processo de descolonização, tendo resultado disso um nacionalismo africano mais revigorado, radical e consequente. Tal significa um nacionalismo continental mais consciente, esclarecido e esclarecedor, melhor estruturado e enquadrado politicamente e representado internacionalmente e com níveis de organização política e culturais qualitativamente superiores, tendo o ano de 1960 sido marcado como ano de África, com a eclosão das várias independências dos respectivos países africanos e consequente recuperação e afirmação da identidade sócio-histórica, politica e cultural, escamoteada pela colonização.


RESUMEN
El propósito de este estudio es analizar el impacto del Nacionalismo en la lucha por la Independencia en las colonias de África, con especial énfasis en el caso de Angola. El objetivo de este trabajo es evaluar los cambios ocurridos en el Continente desde 1888 hasta 1910, marcado por la conquista y ocupación de casi todo el Continente africano por las potencias imperialistas occidentales; seguido de la efectiva implementación e instalación del sistema colonial como sistema administrativo en la segunda mitad del siglo. XIX, división y definición de espacios geográficos. De hecho, el año 1910 se caracterizó esencialmente por la consolidación y explotación de ese sistema, provocando importantes distorsiones en las estructuras económicas, sociales y culturales de los territorios dominados. El llamamiento escrito en el Congreso de Manchester (1945) a los pueblos colonizados, aconsejaba expresamente que todas las colonias debían liberarse del control imperialista extranjero, tanto político como económico, y luchar por todos los medios para alcanzar estos objetivos. El uso de investigaciones cualitativas basadas en bibliografía relacionada con estos temas, el método inductivo-deductivo permitió (construir) ideas de una África pasiva, materializada en el surgimiento de movimientos que apuntaban al derrocamiento del sistema colonial. En efecto, con el fin de la Segunda Guerra Mundial se inició el proceso de descolonización, que dio como resultado un nacionalismo africano más revitalizado, radical y consecuente. Esto significa un nacionalismo continental más consciente, ilustrado y esclarecedor, mejor estructurado y encuadrado políticamente y representado internacionalmente y con niveles cualitativamente superiores de organización política y cultural, estando marcado el año 1960 como el año de África, con el estallido de las diversas independencias. de los respectivos países africanos y la consiguiente recuperación y afirmación de la identidad sociohistórica, política y cultural, oculta por la colonización.


Journal Identifiers


eISSN: 2664-259X