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Relação entre a Violência Física e Outras Formas de Maus-tratos Intra-Familiar em Mulheres Adolescentes Grávidas Relationship Between Physical Violence and Other Forms of Intrafamily Maltreatment in Pregnant Adolescent Women / Relación entre Violencia Física y Otras Formas de Maltrato Intrafamiliar en Mujeres Adolescentes Embarazadas


Kalonesse Aragão
Euclides Nenga Sacomboio
Joaquim Carlos Van-Dúnem
Ana Cristina Santos
Paulo Adão de Campos

Abstract

Besides the relationship with each other, forms of abuse are risk factors for the use of alcoholic beverages, early initiation of sexual activity, and early pregnancy. There are still gaps in the literature regarding maltreatment events in specific groups. This study aims to identify the relationship between physical violence and other forms of mistreatment in Malanje municipality pregnant teenagers from August 2nd to October 5th, 2022. It is quantitative survey of 137 participants in a single-stage cluster. Descriptive statistics, Pearson's chi-square test or Fisher's exact test, and multivariate analysis by logistic regression were applied at a 0.05 significance level. As results, the study demonstrates that pregnant adolescents living in rural areas were 5.38 times more likely to suffer physical violence than those from urban/ peri-urban areas. The experience of physical violence by study participants was associated with corporal punishment (AOR= 4.35; 95% CI. 1.86-10.18) and severe physical violence (AOR= 4.95; 95% CI. 1.24-19.80). No significant association was found between physical violence and psychological aggression (AOR= 1.81; 95% CI. 0.55-5.96). In conclusion, pregnant teenagers who are victims of non-violent abuse are equally vulnerable to violent acts. A permanent dialogue with families to promote violence-free education is needed, especially in more disadvantaged areas. Future studies should further explore geographic issues to generate more assertive strategies.


RESUMO
Além de estabelecerem relação entre si, as formas de maus-tratos são factores de risco para uso de bebidas alcoólicas, início precoce da actividade sexual, e gravidez precoce. Ainda há lacunas na literatura sobre eventos de maus-tratos em grupos específicos. O presente estudo objectiva identificar a relação entre a violência física e outras formas de maus-tratos, vivenciadas por adolescentes grávidas no município de Malanje, entre 02 de Agosto e 05 de Outubro de 2022. Foi realizado um inquérito quantitativo com 137 participantes em conglomerado de um único estágio. Aplicada estatística descritiva, teste qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher, e análise multivariada por regressão logística com nível de significância de 0,05. Os resultados obtidos apontam que as adolescentes gravidas residentes em áreas rurais tiveram 5,38 mais chances de sofrer violência física comparando com as das áreas urbana/ peri-urbana. A experiência de violência física por parte das participantes do estudo foi associada a punição corporal (ORA= 4,35; 95% IC. 1,86-10,18) e violência física severa (ORA= 4,95; 95% IC. 1,24-19,80). Não foi encontrada associação significativa entre violência física e agressão psicológica (ORA= 1,81; 95% IC. 0,55-5,96). Conclui-se que as adolescentes grávidas vítimas de maus-tratos sem violência são de igual modo vulneráveis a actos violentos. Deve-se ter um diálogo permanente com as famílias para promoção de uma educação sem violência, principalmente em áreas mais desfavorecidas. Estudos futuros devem explorar mais as questões geográficas para a gerar estratégias mais assertivas.


RESUMEN
Además de establecer una relación entre sí, las formas de abuso son factores de riesgo por el uso de bebidas alcohólicas, el início temprano de la actividad sexual y el embarazo precoz. Todavía existen lagunas en la literatura sobre eventos de maltrato en grupos específicos. Este estudio tiene como objetivo identificar la relación entre violencia física y otras formas de maltrato, vividas por adolescentes embarazadas en el municipio de Malanje, entre el 2 de agosto y el 5 de octubre de 2022. Se realizó una encuesta cuantitativa multicéntrica de 137 participantes en un grupo de una sola etapa. Se aplicó estadística descriptiva, prueba de chi-cuadrado de Pearson o prueba exacta de Fisher y análisis multivariado mediante regresión logística al 0,05 de significancia. A la vista de los resultados obtenidos las adolescentes embarazadas que vivían en zonas rurales tenían 5,38 veces más probabilidades de sufrir violencia física en comparación con las de zonas urbanas/periurbanas. La experiencia de violencia física por parte de los participantes del estudio se asoció con el castigo corporal (ORA= 4,35; IC 95%: 1,86-10,18) y violencia física severa (ORA= 4,95; IC 95%: 1,24-19,80). No se encontró asociación significativa entre violencia física y agresión psicológica (ORA= 1,81; IC 95%: 0,55-5,96). Como conclusión, las adolescentes embarazadas que son víctimas de abusos no violentos son igualmente vulnerables a actos violentos. Debe haber un diálogo permanente con las familias para promover una educación libre de violencia, especialmente en las zonas más desfavorecidas. Los estudios futuros deberían explorar más a fondo las cuestiones geográficas para generar estrategias más asertivas.


Journal Identifiers


eISSN: 2664-259X