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História concisa das escritas das línguas de sinais
Abstract
A escrita pode ser definida como a representação dos sons da fala, todavia, ao considerarmos as línguas de sinais, a escrita passa então a estampar os parâmetros formadores dos sinais. Sendo eles: configuração de mão, orientação da palma, ponto de articulação, movimento e expressões não manuais. O presente trabalho tem como objetivo relatar uma síntese sobre as diferentes propostas de escritas em utilização em nossa sociedade, assim como aquelas que caíram em desuso, mas que, serviram como base para a elaboração daquelas que as sucederam. Logo, apresentamos em ordem cronológica de forma concisa: i) seus idealizadores, ii) seu ano de criação, iii) seus objetivos, iv) locais de utilização e por fim, v) uma singela discussão da importância da escrita para a comunidade surda e para o processo de ensino-aprendizado do indivíduo surdo. Assim, defendemos a concepção de que a escrita pode: a) contribuir para a aprendizagem de uma língua, b) possibilita uma comunidade se expressar em sua própria língua, c) registrar a língua em uma modalidade que possibilita sua conservação, dentre outras. Apesar de não termos uma escrita regulamentada para as línguas de sinais, o desejo de se escrever na supramencionada língua não é recente, logo, defendemos seu valor não apenas para a representação da língua, mas também para seu uso em sala de aula, auxiliando no processo de ensino-aprendizado, seja como primeira ou segunda língua