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O alfabeto da Língua Brasileira de Sinais (Libras): uma introdução


Everton Pereira da Silva

Abstract

Ensinar e divulgar a Libras e sua cultura é proporcionar a inclusão (BRASIL, Lei Federal n. 5.626/2005), é ser humanista e é, sem sombra  de dúvidas, imergir num mundo cultural bem diferente. Se conhecemos o outro, então fica fácil lidar com ele e compreendê-lo de forma  plena. A motivação para a presente pesquisa se prende com o fato de que a Libras é a língua oficial da Cidade de São Francisco do Conde  (BA), segundo Lei Municipal nº 540/2018. Sendo oficial, é importante que a Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro- Brasileira (UNILAB), a sociedade civil sanfranciscana apoiem essa política para que cada vez mais possamos contribuir para a melhoria da  sociabilidade no município. Aprender uma língua é ao mesmo tempo aprender a cultura de um povo (CAMARA JR., 1955), então o  ensino constitui um momento de aprendizagem da cultura surda que ainda é pouco conhecida e compreendida pela sociedade. A Libras,  segundo Carmozine e Noronha (2012), recebeu a primeira consideração por meio da Declaração Universal de Direitos Linguísticos (1996), tendo em 2002, o Brasil ter promulgado a Lei nº 10.436, Lei que reconheceu a Libras como a Língua Oficial do Brasil. Essa decisão é da  política linguística e o ensino que está decorrendo nas escolas municipais está no âmbito do planejamento. 


Journal Identifiers


eISSN: 2764-1244