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Os Enzimas do Crescimento Económico The enzymes of economic growth
Abstract
A forma dos países se organizarem no mundo global, bem como a acção dos blocos políticos resultantes de forças ideológicas e mercados, levam-nos a refletir que o desenvolvimento e o crescimento económico das nações dependerão também de factores e variáveis associados à dimensão das suas instituições e de contingências impostas a estes estados. Mais do que postular uma receita ideal para que os países cresçam e atinjam níveis de desenvolvimento sustentável e riqueza, urge medir os parâmetros designados como não económicos e que contribuem igualmente para o crescimento dos países. A influência das instituições, aliada às envolventes culturais, históricas e políticas dos países, permitem concluir que na trajectória de evolução e desenvolvimento das nações, as instituições forçam o rigor e a forma de fundamentar as métricas associadas a uma cultura de desenvolvimento e crescimento económico. A este pensamento, apelidou-se de “Enzimas do Crescimento Económico", em analogia ao estudo da Química, em que pese embora estes factores não integrem a fórmula tradicional do Crescimento Económico, estes comportam-se como influenciadores da reação. A obra "Why the Nations Fail: the origins of power, prosperity, and poverty", de Daron Acemoglu e James A. Robison, vem relevar empiricamente a importância e o papel das instituições na arquitetura das nações, estabelecendo a componente de ligação estrutural que comprovadamente interfere com aspectos do desenvolvimento económico e do crescimento. Estas novas abordagens, enquadradas na perspectiva institucionalista, de Douglas North enquadram o desenvolvimento económico, bem como a opção da plena liberdade que as sociedades têm para se organizarem livremente.
The way counries organize themselves in the global world, as well as the action of political blocs resulting from ideological forces and markets, lead us to reflect that the development and economic growth of nations will also depend on factors and variables associated with the size of their institutions and contingencies imposed on these states. More than postulating an ideal recipe for countries to grow and reach levels of sustainable development and wealth, it is urgent to measure the parameters designated as non-economic and that also contribute to the growth of countries. The influence of institutions, combined with the cultural, historical and political surroundings of countries, allow us to conclude that in the trajectory of evolution and development of nations, institutions force rigor and the way to base the metrics associated with a culture of development and economic growth. This thought was called the "Enzymes of Economic Growth", in analogy to the study of Chemistry, in which although these factors are not part of the traditional formula of Economic Growth, they behave as influencers of reaction. The book "Why the Nations Fail: the origins of power, prosperity, and poverty", by Daron Acemoglu and James A. Robison, empirically highlights the importance and role of institutions in the architecture of nations, establishing the structural link component that has been proven to interfere with aspects of economic development and growth. These new approaches, framed in Douglas North's institutionalist perspective, frame economic development, as well as the option of full freedom that societies have to organize themselves freely.
La forma como los países se organizan en el mundo, así como la acción de los bloques políticos resultantes de fuerzas ideológicas y mercados, nos llevan a reflexionar que el desarrollo y crecimiento económico de las naciones también dependerá de factores y variables asociados al tamaño de sus instituciones y a las contingencias que se les impongan a estos Estados. Más que postular una receta ideal para que los países crezcan y alcancen niveles de desarrollo sostenible y riqueza, es urgente medir los parámetros designados como no económicos y que también contribuyen al crecimiento de los países. La influencia de las instituciones, combinada con el entorno cultural, histórico y político de los países, nos permite concluir que en la trayectoria de evolución y desarrollo de las naciones, las instituciones imponen el rigor y la forma de fundamentar las métricas asociadas a una cultura de desarrollo y crecimiento económico. A este pensamiento se le denominó las "Enzimas del Crecimiento Económico", en analogía con el estudio de la Química, en el que si bien estos factores no forman parte de la fórmula tradicional del Crecimiento Económico, se comportan como influenciadores de la reacción. El libro "Why the Nations Fail: the origins of power, prosperity, and poverty", de Daron Acemoglu y James A. Robison, destaca empíricamente la importancia y el papel de las instituciones en la arquitectura de las naciones, estableciendo el componente de vínculo estructural que se ha demostrado que interfiere con aspectos del desarrollo económico y el crecimiento. Estos nuevos enfoques, enmarcados en la perspectiva institucionalista de Douglas North, enmarcan el desarrollo económico, así como la opción de plena libertad que tienen las sociedades para organizarse libremente.