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Rethinking deification, gerontocracy and clientelism in the Nigerian political space
Abstract
Up until now, blanket respect, loyalty and veneration have been given to ancestors, living elders and godfathers in all cultures in Nigeria and their celebration in politics has become worrisome. These practices derive from deification, gerontocracy and clientelism. Most of the existing works in African anthropological studies written by cultural apologists have romanticised these socioreligious practices and found them sacrilegious but only a few connect them to democratic milieu of the 20th and 21st centuries. Thus, more than historicising and romanticising these socio-religious beliefs, this paper employs critical discourse analysis to confirm, legitimate, reproduce and challenge their power relation with the Nigerian people. This paper argues that dogmatic acceptance of the unquestionable powers of these phenomena negatively impact on societal well-being. The paper consequently submits that only a few of these past celebrated personalities should be recognised and respected and that only the living and the dead who are not self-serving and whose interests as well as conduct are not diametrically opposed to societal good, deserve veneration. It is suggested that we must free ourselves from avoidable hegemonic control of seen and unseen powers.
Key words: ancestor, living elder, godfather, power relations, socio-religious practice
Até ao presente momento, o respeito superficial, a lealdade e veneração são dados aos ancestrais, anciãos vivos e padrinhos em todas culturas na Nigéria e a sua celebração em política tornou-se preocupante. Essas práticas derivam da deificação, gerontocracia e clientelismo. A Maioria dos trabalhos existentes romantizaram essas práticas sócio-religiosas e encontraram nelas sacrilégios, mas alguns destes se conectam ao meio social democrático. Assim, mais do que historiar e democratizar estas crenças sócio-religiosas, este artigo faz uma análise crítica do discurso para confirmar, legitimar, reproduzir e desafiar sua relação de poder com o dominado. O estudo argumenta ainda que, a aceitação dogmática de poderes inquestionáveis desses fenómenos tệm impacto negativo no bem-estar social. O artigo, mostra também que apenas algumas personalidades celebradas cabem no espaço de reconhecimento e respeito que, somente, os viventes e os mortos que não são serventes de si próprios e cujos interesses assim como conduta não são diamentricamente opostos ao bem social bem venerado. É sugerido que nós nos devemos livrar do evitável controlo hegemónico dos poderes visíveis e invisíveis.
Palavras chave: ancestral, ancião vivo, padrinho, relação de poder, prática sócio-religiosa
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